CHORO
Do nascimento até aproximadamente um mês de idade, o único som que um bebê geralmente produz é o choro. Os bebês podem ter diversos choros, com alguns padrões sonoros diferentes, e estes sons podem sinalizar tipos específicos de desconforto ou problemas.
GORJEIO
A partir do 1º mês, o bebê começa a adicionar alguns sons diferentes ao seu repertório, dos quais um tipo de som de gorjeio é o mais comum – a vogal U U U – é ouvida em grandes extensões. Estes sons parecem estar associados a situações agradáveis para a criança – momentos em que ela está com fraldas limpas, acordada e bem alimentada.
BALBUCIO
Em torno dos seis meses, o bebê começa a usar uma gama muito maior de sons. A criança gasta mais tempo produzindo-os, repetindo a si própria sons como “ga ga ga ga”, “da da da da”. Por volta desse período, a criança torna-se dependente da estimulação da voz das pessoas que a cercam, e da sua própria voz (feed back auditivo), para dar continuidade ao processo de aquisição da linguagem. É portanto, nesta fase, que a criança deficiente auditiva, desprovida dos sinais auditivos verbais, tem o seu desenvolvimento de linguagem interrompido.
FASE LINGUÍSTICA
As primeiras palavras aparecem para rotular objetos conhecidos, solicitar coisas, nomear familiares. A criança usa gestos, o tom de voz e o contexto para garantir a compreensão do que ela diz. Está atenta ao que ouve, aprecia histórias e canções. As primeiras sentenças são naturalmente curtas e simples. Aos poucos amplia seu vocabulário e inicia por volta dos dezoito meses a elaboração de frases mais complexas até chegar ao padrão de frases como as dos adultos. Por volta dos quatro anos a criança deve estar falando com boa articulação e inteligibilidade de todo o sistema fonético-fonológico, os sons de nossa língua.
FALA
Para que a produção de fala seja eficiente é imprescindível o bom desenvolvimento de estruturas (órgãos fonoarticulatórios) que atuam no ato da fala, como lábios, bochechas, língua e palato, pois se alguma alteração de tônus for apresentada por hipotonia ou por hipertonia, provavelmente a produção dos sons também estará alterada. As crianças imitam os adultos, falarão mais se forem reforçadas, precisam de pessoas que lhes falem uma linguagem mais acessível, apesar de elas mesmas contribuírem com tal processo com seus próprios conceitos e sua própria análise. Estimulando a oralidade da criança, ensinado-a a ver, ouvir, narrar, estaremos preparando-a para o próximo passo, que é o desenvolvimento da linguagem escrita.
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